Uma das medidas mais antigas, eficientes e imprescindíveis ao combate dos insetos que atacam os grãos armazenados – embora muitas vezes não levada muito a sério por uma grande maioria de armazenadoras – é, indiscutivelmente, a perfeita e permanente limpeza e higienização das instalações de armazenamento.

Assim, antes de se iniciar uma nova safra ou o recebimento de novos produtos, deve-se efetuar uma perfeita limpeza de todas as instalações de armazenamento, ou seja, dos silos, armazéns e depósitos, assim como de todas as máquinas, equipamentos, moegas, correias transportadoras, redlers, elevadores – incluídos os poços – passarelas, dutos, túneis, etc., assim como varridos, se possível lavados, os pisos, escadas, pátios e áreas de estacionamento, escovadas as paredes internas e externas e removidos todos os resíduos de grãos, incrustações, poeiras, detritos e restos de safras anteriores. O uso de ar comprimido e de aspiradores pneumáticos, pode contribuir bastante para o bom êxito das operações de limpeza.

Esses detritos nunca devem ser simplesmente amontoados nas proximidades e sim, queimados ou enterrados. Do contrário, constituirão inevitavelmente, o principal foco de infestação dos novos produtos estocados, pois os insetos existentes nos mesmos, em sua grande maioria, têm capacidade de voo.

Uma revisão completa deve ser feita nos telhados, calhas, dutos, ralos e galerias, a fim de eliminar eventuais goteiras, vazamentos e/ou mau escoamento de águas pluviais. Também devem ser vedadas fendas e rachaduras nos pisos e paredes – que poderão abrigar grãos e resíduos infestados – e, inclusive, nas calçadas externas, cujas trincas, além do mais, poderão resultar em infiltrações nas épocas chuvosas, que certamente irão comprometer a boa conservação dos grãos armazenados.

Como consequência de higienizações deficientes, do mau manejo da massa de grãos, da utilização de subdosagens e/ou outros fatores, é cada vez mais frequente, encontrar armazéns, silos e/ou depósitos “doentes”, isto é, com infestação crônica de insetos resistentes e ou tolerantes aos inseticidas habitualmente utilizados. Neste caso, faz-se necessário maior rigor na limpeza dos mesmos e a utilização de inseticidas de outros grupos químicos, que estejam devidamente registrados no Ministério da Saúde para a higienização de ambientes.

Na área externa das unidades armazenadoras, especial atenção deve ser dada à eventual existência de vegetação que possa servir de abrigo ou alimentação aos insetos, ratos e outras pragas.

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